A partir do dia em que tomei a decisão, comecei a praticar uma técnica que nunca mais abandonei: aprendi a observar atentamente os meus pensamentos e como eles se repercutiam no meu ânimo. Analisava também as conversas que mantinha com as pessoas e dava-me conta de que os temas banais me causavam sofrimento, emoções negativas e uma inenarrável sensação de vacuidade. Pelo contrário, os pensamentos e conversas positivas tinham uma acção sedativa na minha mente. (...)
Até então, agira movida por impulsos e, quando sofria, raramente conseguia encontrar a ligação entre as causas e os efeitos de tal sofrimento. Não percebia que apenas eu era responsável dos meus actos, por cada pensamento (...) Tomei consciência de ser capaz de traçar a minha própria vida, o meu destino. A descoberta de que somos nós os arquitectos do nosso futuro, mudou completamente o meu comportamento. Dei-me conta de que o modo como utilizava a energia de que dispunha, não só influía na minha felicidade ou desventura, como também afectava automaticamente todos os seres que me rodeavam. Vicki Sherpa - Uma professora em Katmandu
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Qdo li este excerto, foi como se eu própria tivesse feito uma descoberta. Como se tivesse percebido o motivo de muitas alterações de ânimo repentinas, de desperdícios de energia... Se percebo o impacto que certas pessoas e situações têm em mim, porquê continuar a dar-lhes espaço? Estou farta de pessoas pessimistas, problemáticas, intriguistas, que se focam no lado negro das coisas e gostam de levar com elas todos os que estão à sua volta. Estou farta de dar espaço a problemas fúteis que não me pertencem. Desculpem, mas tenho mais em que pensar...
1 comentário:
somos de facto os senhores do nosso destino.. a grande arte de viver é essa mesma: fazer um bolo com os ingredientes que temos em cima da mesa...é difícil... por vezes deveras difícil, mas porém outras vezes é extremamente reconfortante :) gostei da citãção, percebi o desabafo.. Go foward!
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